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Fibromialgia



A ocorrência da fibromialgia independe de idade ou nível socioeconômico e cultural, sendo de cinco a nove vezes mais frequente em mulheres. Saiba mais a respeito desse tema que afeta pessoas no mundo todo...

Segundo dados da OMS (Organização Mundial da Saúde), a dor crônica afeta 30% da população do mundo. Somente nos Estados Unidos, são investidos US$ 150 bilhões/ano em tratamentos. Esses valores tão altos são resultado de horas de trabalho perdidas e do custo dos medicamentos utilizados.

Os dados são alarmantes e fizeram com que as autoridades de saúde daquele país considerassem esta como sendo década da dor. Dentre os tipos  de dor crônica que acomentem as pessoas está a fibromialgia. 

Segundo os especialistas, essa doença não inflamatória e crônica é caracterizada por dores difusas, fraqueza muscular, cansaço e dor em pontos específicos quando pressionados (tender points). Predomina, sobretudo, em mulheres entre 20 e 50 anos de idade. Não tem cura, todavia, pode ser controlada para que o paciente tenha uma melhor qualidade de vida.

Quando o número de pontos dolorosos é inferior a 11, mas existem outros sinais e sintomas, o diagnostico de fibromialgia também pode ser realizado. Muitos doentes apresentam, ainda, ansiedade, depressão, nervosismo, síndrome do cólon irritável, infecções urinárias de repetição, irregularidades do fluxo menstrual, sensibilidade ao frio, défctis de memória e concentração e câimbras nas pernas".

Os principais sinais e sintomas característicos da fibromialgia são: dor generalizada pelo corpo, por pelo menos três meses; sono inquieto, superficial e não reparador; cansaço e falta de energia; formigamento, dormência principalmente nas mãos e pés; depressão e ansiedade crônica; cefaleia e rigidez muscular.

Algumas atividades pioram seus sintomas, como digitar, permanecer sentado ou caminhar por muito tempo, estresse, levantamento de peso, realização de movimentos repetitivos e manutenção de qualquer posição por tempo prolongado.

O estresse pode desempenhar papel relevante na perpetuação dos sintomas da fibromalgia. Muitas pessoas relatam que os primeiros sintomas tiveram início após períodos difícies. 

Outra queixa comum é a falta de credibilidade por parte de amigos, familiares e profissionais da saúde, de suas queixas, muitas vezes subjetivas, com resultado dos exames complementares normais, além da recorrência dos sintomas e melhora não significativa com as terapias empregadas. 

Por se tratar de uma doença sem fator casual definido, tratamento é baseado no controle dos sintomas com uso de medicamentos, como antidepressivos, analgésicos, relaxantes musculsres e atividade física.


fonte:
AMB ( Associação Médica Brasileira)
SBED (Sociedade Brasileira para Estudos da Dor)







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