Dieta vegetariana contribui para a qualidade de vida


Uma alimentação saudável reflete diretamente no bem-estar do corpo e da mente. E as estatísticas comprovam. Estudos revelam que os adeptos ao vegetarianismo, por exemplo, têm melhores condições de saúde – vivem mais e são mais magros -, além de apresentarem um maior equilíbrio emocional e menor propensão para beber álcool e fumar.
 Uma outra pesquisa, elaborada pela universidade californiana de Loma Linda, EUA, em 2013, também corrobora essa tese. Os dados divulgados revelaram que o risco de morte dos vegetarianos é 12% menor, se comparado ao das pessoas que se alimentam de carne animal. A pesquisa ainda indica que os vegetarianos tem menor prevalência de doenças crônicas, como as cardíacas e o diabetes.
A mesma pesquisa aponta que a dieta vegetariana reduz em até 22% a chance de desenvolver câncer colorretal, o segundo tipo de câncer mais comum entre as mulheres e o terceiro entre os homens brasileiros, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer, o INCA. Segundo a gerente industrial da Superbom, empresa especializada em alimentação saudável, Cristina Ferreira, a dieta é um fator crucial para o desenvolvimento de diversas doenças, entre elas o câncer colorretal. “Muitas doenças são resultantes da interação entre fatores internos, como a genética, e ambientais, como a alimentação. Então, cada vez mais as pessoas se conscientizam sobre o próprio corpo e a importância de ingerir produtos saudáveis, de respeitar os animais e o meio ambiente, pois tudo isso reflete diretamente na prevenção de problemas de saúde”, contemporiza a especialista.
A Superbom, empresa pioneira nesse mercado, tem um Centro de Pesquisa e Desenvolvimento, focado em criar novos produtos livres de componentes que podem ser prejudiciais ao organismo, entre eles, o glúten, a lactose e os aditivos químicos. “O mais recente lançamento é uma linha de queijos 100% veganos, que atende não apenas aqueles que não se alimentam de produtos de origem animal, como pessoas com intolerância à lactose ou ao glúten”, explica Cristina.
O consumo de produtos vegetais, em detrimento a carne animal e seus derivados, não contribui apenas para a parte física, mas também com a saúde mental. Pesquisadores do Comitê de Médicos pela Medicina Responsável, um órgão não governamental dos EUA, constataram que a dieta vegetariana ameniza sintomas de ansiedade, fadiga e depressão, além de melhorar a produtividade. Essas alterações foram verificadas em um período de 18 semanas após a adesão a dieta. Mais de 100 pessoas com índice de massa corporal acima de 25, que já indica sobrepeso, e previamente diagnosticadas com diabetes 2 participaram do estudo.
A pesquisa também confirmou que a mudança no cardápio influencia diretamente na perda de peso. Os mesmos participantes perderam aproximadamente 5kg nesse mesmo período. “Uma dieta vegetariana de baixa gordura, baixo índice glicêmico e grandes quantidades de fibras, resulta diretamente na perda de peso, na queda dos índices glicêmicos e na redução do colesterol”, explica a gerente industrial. “A ingestão de alimentos saudáveis ainda contribui para o aumento da serotonina no cérebro, responsável pela sensação de bem-estar”, completa a especialista.
Superbom

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