saúde

Cardápio restrito
















Intolerantes a glutén, pessoas celíacas enfrentam dificuldades para montar preparações e sofrem em restaurantes

Macarrão, pão, bolacha, bolo e leite achocolatado são ingredientes comuns nas refeições de grande parte das pessoas. Porém, uma população estimada em 1 milhão de brasileiros não podem nem pensar em consumi-los. Trata-se dos celíacos, pessoas intolerantes a glutén - proteína encontrada nos alimentos citados, entre outros.

Devido a exclusão total de alguns alimentos ricos em carbohidratos e fibras, a dieta do Celíaco habitualmente é composta em sua maior parte de gorduras (margarina, manteigas, óleos, etc) e proteínas (carne em geral) e em menor parte de carboidratos (massas sem glúten, açúcares, etc). 

Todo celíaco que não transgride a doença, tende a ter um aumento do peso corporal, e desta forma deve ter uma dieta equilibrada. Para tanto, deve diminuir a ingestão de proteínas, moderar o consumo de gorduras e aumentar o consumo de frutas, sucos naturais, verduras e legumes, tornando sua alimentação mais adequada e saudável.

A doença celíaca pode aparecer em qualquer faixa etária, após o ser humano ter contato com o glutén. As causas precisas de intolerânia ao glutén ainda são desconhecidas. O que sabe é que 30% da população mundial tem predisposição genética para a doença.

Ao descobrir que precisam mudar radicalmente a dieta, muitas pessoas ficam apavoradas e estressadas, é natural ter medo quando se descobre a doença. A sensação de estar perdido, logo passa e a pessoa assimila as novas experiências degustativas.

O tratamento da doença celíaca não precisa de remédios, porque baseia-se somente na dieta.
Uma dificuldade é encontrar alimentos que se adequem à sua dieta alimentar. Além da pouca oferta, os alimentos sem glutén são mais caros se comparados aos outros.

O valor dos alimentos dos celíacos é um dos mais caros do país, supera, por exemplo, em duas vezes os produtos para daibéticos. Embora a doença não seja nova - os primeiros casos datam do século II - ainda falta informação na sociedade, apesar dos avanços, com a lei federal 10.6754, de 2003,  que obriga os produtos alimentícios comercializados informem a presença de glutén no rótulo ou na bula.

O mais complicado mesmo é comer fora de casa. É preciso explicar direitinho ao garçon como é a doença celíaca, que não pode ingerir alimentos com glúten, porque pode passar mal e parar em um hospital.


Quais os sintomas mais comuns ?

O quadro clínico da doença se manifesta com e sem sintomas. No primeiro caso, há duas formas:

A CLÁSSICA>

É freqüente na faixa pediátrica, surgindo entre o primeiro e terceiro ano de vida, ao introduzirmos alimentação à base de papinha de pão, sopinhas de macarrão e bolachas, entre outros industrializados com cereais proibidos. 

Caracteriza-se pela diarréia crônica, desnutrição com déficit do crescimento, anemia ferropriva não curável, emagrecimento e falta de apetite, distensão abdominal (barriga inchada), vômitos, dor abdominal, osteoporose, esterilidade, abortos de repetição, glúteos atrofiados, pernas e braços finos, apatia, desnutrição aguda que podem levar o paciente à morte na falta de diagnóstico e tratamento.

NÃO CLÁSSICA

Apresenta manifestações monossintomáticas, e as alterações gastrintestinais não chamam tanto a atenção. Pode ser por exemplo, anemia resistente a ferroterapia, irritabilidade, fadiga, baixo ganho de peso e estatura, prisão de ventre, constipação intestinal crônica, manchas e alteração do esmalte dental, esterilidade e osteoporose antes da menopausa.

ASSINTOMÁTICA

E se não houver sintomas? Há ainda, a doença na forma assintomática. São realizados nestes casos, exames (marcadores sorológicos) em familiares de primeiro grau do celíaco, que têm mais chances de apresentar a doença (10%). Se não tratada a doença, podem surgir complicações como o câncer do intestino, anemia, osteoporose, abortos de repetição e esterilidade.


http://www.saudesemgluten.blogspot.com





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