Saúde preventiva

Ouvidos bem abertos



Como acontece com relação a vários orgãos do corpo, a maioria das pessoas só lembra que tem ouvido quando deixa de escutar. Aí, o estrago já está feito e pode ser difícil remediar. Um dos hábitos atuais que
deixam os especialistas em alerta é o uso de i-Pods e fones de ouvido em geral.
" O que mais nos preocupa é que tipo de problema de audição isso irá acarretar no futuro", comenta
Arthur Castilho, otorrinolaringologista da Unicamp ( Universidade Estadual de Campinas).
Segundo o especialista, os maiores problemas do uso de aparelhos portáteis de som são a intensidade do volume e a duração da atividade. " como ouvir música é um ato que dá prazer, as pessoas ficam ouvindo por horas a fio e não percebem como isso pode fazer mal", alerta Castilho.
Segundo ele, o ideal é que o volume não ultrapasse 45 decibéis, e que as pessoas não escutem música por mais de uma hora seguida. Mas, como lembra José Ricardo Testa, da Unifesp ( Universidade Federal de São Paulo), não apenas os jovens que ouvem música que estão sujeitos a sofrer perda de audição.
" Esse é um fenômeno que se manisfestam durante toda a vida do sujeito, a cada fase tem suas próprias características", explica o especialista.




Tipos de perda auditiva

Perda condutiva: ocasionada por tudo aquilo que bloqueia o mecanismo de transmissão do som.
Causas: excesso de cera, pele descascada, lesão dos ossículos ( pequenos ossos do ouvido), inflamação,
umidade, otite etc.
Prevenção: higiene pessoal, secagem correta dos ouvidos e consultas regulares ao otorrinolaringologista.
Tratamento: limpeza, medicação e intervenção clinica.

Perda sensorial: quando o nervo auditivo não transmite devidamente os sinais do ouvido para o cérebro.
Causas: hereditárias ( genéticas), perinatais ( doenças adquiridas pela mãe na gravidez), e pós-natais,
como traumas ( batidas ou excesso de barulho), perfuração dos tímpanos, diabetes, hipertensão, uso de
medicamentos e infecções.
Prevenção: exame de otoemissão acústica ( feito na maternidade), que detecta a propensão à surdez;
cuidados com a saúde cardiovascular e consultas regulares ao otorrinolaringologista.
Tratamento: medicação, intervenção cirúrgica e uso de aparelhos auditivos ( externos ou implantados).

Nivéis de surdez
Leve: não tem efeito significativo
Moderada: interfere na vida do individuo, mas não chega a impedir que ele fale e escute.
Severa: interfere no desenvolvimento mda linguagem, mas pode ser atenuada com o uso de aprarelho.
Profunda: a audição e a fala ficam impossibilitadas sem o uso de medicamentos.

Fonte: Revista da Hora
texto: Carlos Messias
8/08/10  pág.16-17

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