É facil demolir
“Acima de tudo isto, porém, esteja o amor, que é o vínculo da perfeição.” (Colossenses 3:14)
Todos sabemos, por experiência e observação, quão fácil é destruir. Com apenas um martelo ou uma marreta, uma pessoa sem qualquer treino ou habilidade especial pode, em relativamente pouco tempo, demolir um monumento, uma peça de arte ou uma edificação que exigiram enorme esforço, gênio e tempo para serem construídos.
Destruir é fácil, difícil é construir e edificar, realizando o que, na maioria das vezes, exige paciência, habilidade, compromisso e perseverança. O mesmo é verdade no nível espiritual. É muito fácil ficar ao lado do caminho, espalhando farpas, criticando e demolindo pessoas, reputações e esforços dedicados. A crítica, aberta ou dissimulada, tem o efeito de um ácido corrosivo.
Encontramos na igreja pelo menos quatro tipos básicos de críticos. Primeiramente, há o descontente crônico, para quem nada de positivo existe ou é visto. Em segundo lugar, encontramos o tipo tradicionalista, para quem qualquer mudança ou inovação é razão de queixa, descontentamento e resistência.
Lembro-me, em determinada igreja onde fui pastor, da dificuldade para mudarmos do antigo hinário Cantai ao Senhor para o novo Hinário Adventista. Isso era simplesmente inaceitável para alguns. Em terceiro lugar, há o tipo reformador impaciente. Ao contrário do segundo, deseja reformas radicais e imediatas.
Finalmente, conhecemos o tipo manipulador, em permanente busca de visibilidade, de “sair bem na foto”. Ele deseja ser o centro da atenção e do comando, e, se alguém é visto como rival, esforços e falta de escrúpulos não serão medidos para eliminar o obstáculo.
Todos esses tipos assumem, em geral, a “mentalidade de morcego”, vendo o mundo sempre de cabeça para baixo. Qual deles é o pior tipo? É difícil dizer. Todos eles, cada um ao próprio “estilo”, são uma fonte de desânimo para líderes e membros que tentam fazer o melhor.
“Faço o melhor que sei e posso”, disse Abraão Lincoln sob a agressão das críticas, no calor da guerra civil norte-americana. “Se afinal eu estiver certo, não importa o que disseram. Se der errado, não faria diferença se dez mil anjos jurassem que eu estava certo.” Essa é uma excelente filosofia para se conviver com os críticos profissionais.
Feliz Sábado...
blogpliniobatista.wordpress.com/2014/09/19/meditacao-matinal-2014
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