Saúde
Diferentemente do cansaço comum, a síndrome da fadiga crônica (SFC) é uma condição persistente, que pode ter longa duração e geralmente é acompanhada de outros sintomas que prejudicam o desempenho da pessoa em vários aspectos: desânimo, dificuldade de concentração e fraqueza muscular são alguns deles.
Portanto, se você já acorda cansada, tem dificuldade para se recuperar de atividades físicas, por mais simples que elas sejam, sente esgotamento físico e mental constantemente, dores musculares, dor de cabeça, infecções recorrentes, variações de humor, baixa imunidade, sono irregular, ansiedade e distúrbios gastrintestinais frequentes, é hora de consultar um médico.
Na maioria das vezes, a doença se instala depois de algum processo infeccioso como gripe, resfriado ou sinusite. Entretanto, por razões desconhecidas, a infecção vai embora, mas permanecem os sintomas de indisposição, fadiga e fraqueza muscular. Tais sintomas até melhoram, mas periodicamente voltam e podem durar por longos períodos.
De acordo com uma pesquisa do Centro de Controle e Prevenção de Doenças, nos EUA, mulheres acima de 40 anos são quatro vezes mais propensas a ter a doença por causa das típicas alterações hormonais dessa fase.
As causas da síndrome da fadiga crônica são desconhecidas e seguir um estilo de vida agitado pode não ser o único agravante do problema. A exaustão pode ter explicação física, mental, emocional ou ainda sinalizar várias doenças. Por isso, cabe ao médico conversar com o paciente e analisar todos os aspectos possíveis para chegar ao diagnóstico.
Apesar de não ter cura, os sintomas da síndrome podem ser reduzidos em até 60% com terapias. O tratamento para síndrome da fadiga crônica inclui atividade física, remédios e acompanhamento psicológico. O acompanhamento de um especialista é importante, pois se não for tratado, o cansaço crônico pode até resultar em depressão.
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